O bebê está pronto para alimentos sólidos? (O que dizem os especialistas)
Traduzido de Kelly Mom, por Aline Rodrigues Padovani
Profissionais da saúde e especialistas em amamentação concordam que é melhor esperar até que seu bebê tenha por volta de seis meses antes de oferecer qualquer alimento que não seja o leite materno.
Há uma grande quantidade de pesquisas sobre o assunto, e a maioria das organizações de saúde atualizaram suas recomendações para concordar com os resultados das pesquisas atuais. Infelizmente, muitos profissionais da saúde e materiais de apoio não estão atualizados no que eles estão aconselhando os pais.
Now infants can get
all their vitamin D
from their mothers’ milk;
no drops needed with
our sponsor's
TheraNatal Lactation Complete
by THERALOGIX. Use PRC code “KELLY” for a special discount!
A seguir estão apenas algumas das organizações que recomendam que todos os bebês sejam amamentados exclusivamente (sem cereais, suco ou qualquer outro alimento) durante os primeiros 6 meses de vida (não nos primeiros 4-6 meses):
- Organização Mundial da Saúde
- UNICEF
- Academia Americana de Pediatria
- American Academy of Family Physicians
- Australian National Health and Medical Research Council
- Health Canada
A maioria dos bebês vai estar fisiologicamente pronto para comer alimentos sólidos entre 6 e 8 meses de idade.
Por que esperar até 6 meses para oferecer outros alimentos além do leite?
Embora muitas das razões listadas aqui assumam que o esteja bebê sendo alimentado apenas com leite materno, os especialistas geralmente recomendam que os sólidos sejam adiados para bebês alimentados com fórmula também.
O bebê terá maior proteção contra doenças.
Embora as crianças continuem recebendo muitos anticorpos do leite materno enquanto amamentadas, a maior imunidade ocorre enquanto o bebê é amamentado exclusivamente.
O leite materno contém mais de 50 fatores imunológicos conhecidos e também facilita o desenvolvimento de “boas bactérias”, que protegem o intestino do bebê. Estudos têm demonstrado que muitas doenças e condições são menos prováveis de ocorrer quando o bebê recebe qualquer quantidade de leite materno. A amamentação exclusiva durante pelo menos 3-4 meses (em comparação com a amamentação não exclusiva) diminui ainda mais o risco de infecções do trato respiratório, infecções de ouvido, enterocolite necrosante (NEC), síndrome de morte súbita do lactente (SIDS), doença alérgica, doença celíaca e Diabetes tipo 1. Amamentação exclusiva durante 6 meses (em comparação com 4-6 meses), diminui ainda mais o risco de infecção gastrointestinal e infecção respiratória. (AAP 2012, Naylor & Morrow, 2001)
Sistema digestivo do bebê terá tempo para amadurecer.
Quando os sólidos são iniciados antes que o sistema do bebê esteja pronto para lidar com eles, eles são mal digeridos e podem causar reações desagradáveis (mal-estar digestivo, gases, constipação, etc.). A digestão de gorduras, proteínas e carboidratos complexos é incompleta na infância, mas o leite humano contém enzimas que ajudam a digestão eficiente (Naylor & Morrow 2001).
Além disso, desde o nascimento até algum lugar entre os quatro e seis meses de idade, os bebês possuem o que é muitas vezes chamado de “intestino aberto”. Isto significa que os espaços entre as células do intestino delgado permitirão prontamente macromoléculas intactas, incluindo proteínas inteiras e agentes patogênicos, dando passagem direta para a corrente sanguínea.
Isso é ótimo para o bebê amamentado, pois permite que anticorpos benéficos no leite materno passem mais diretamente para a corrente sanguínea do bebê. Por outro lado, também significa que grandes proteínas de outros alimentos (que podem predispor o bebê a alergias) e patógenos causadores de doenças podem passar direto também.
Durante os primeiros 4-6 meses do bebê, enquanto o intestino ainda é “aberto”, os anticorpos (IgA) do leite materno formam uma camada protetora do sistema digestivo do bebê, fornecendo imunidade passiva e reduzindo a probabilidade de doenças e reações alérgicas antes que o fechamento intestinal ocorra. O bebê começa produzir estes anticorpos por si próprios por volta dos 6 meses, e o fechamento do intestino deve ter ocorrido por este tempo também.
O bebê estará pronto para comer alimentos que não são líquidos.
Uma revisão feita por Naylor & Morrow (2001) concluiu: “As pesquisas clínicas indicam que a maioria dos bebês normais a termo não está pronta, em termos de desenvolvimento, para a transição do sugar para sorver e/ou para a ingestão de semi-sólidos e sólidos até por volta de seis e oito meses de idade”.
Bebê terá um menor risco de obesidade no futuro.
A introdução precoce de sólidos na infância está associada ao aumento da gordura corporal e do peso em adolescentes e adultos. (AAP 2012, Wilson 1998, von Kries 1999, Kalies 2005)
A introdução alimentar será mais fácil.
Bebês que começam sólidos mais tarde podem se auto-alimentar.
O bebê pode ter mais proteção contra anemia ferropriva.
A introdução de suplementos de ferro e alimentos fortificados com ferro, particularmente durante os primeiros seis meses, reduz a eficiência da absorção do ferro do bebê. Em um estudo de bebês saudáveis, a termo (Pisacane, 1995), os pesquisadores concluíram que bebês que foram amamentados exclusivamente por 7 meses (e não foram dar suplementos de ferro ou cereais fortificados com ferro) apresentaram níveis de hemoglobina significativamente maiores ao ano do que bebês amamentados que receberam alimentos sólidos antes de sete meses.
Os pesquisadores não encontraram casos de anemia no primeiro ano em bebês amamentados exclusivamente por sete meses e concluíram que a amamentação exclusivamente por sete meses reduz o risco de anemia. Veja mais sobre o assunto (em inglês) aqui .
A mãe manterá mais facilmente sua produção de leite.
Os estudos mostraram que, para bebês abaixo de seis meses, a comida tende a substituir o leite materno na dieta – ao invés de apenas complementar a ingestão total diária (WHO 2003, Cohen 1994, Dewey 1999). Quanto mais comida o bebê come, menos leite ele tira da mãe, e menos leite tirado da mãe significa menos produção de leite. Bebês que comem muita comida ou que começam a comer precocemente tendem a desmamar prematuramente.
É menos provável que a mãe fique grávida.
O aleitamento materno é mais eficaz na prevenção da gravidez quando o bebê é exclusivamente amamentado e todas as suas necessidades nutricionais e de sucção não nutritiva são satisfeitas no peito (Não acredita nisso? – é fortemente apoiado pela pesquisa – veja Breastfeeding and Fertility para mais informações em inglês).
As mães que amamentam exclusivamente durante 6 meses versus 4 meses têm uma duração maior da amenorréia lactacional (a infertilidade natural pós-parto que ocorre quando uma mulher não está menstruada devido à amamentação).
A mãe pode perder mais rápido os quilos extras da gestação
As mães que amamentam exclusivamente seus bebês por 6 meses (em comparação a 4 meses) têm uma perda de peso pós-parto mais rápida (Kramer & Kakuma, 2012).
Você já ouviu falar que os alimentos devem ser introduzidos na dieta infantil entre 4 e 6 meses para reduzir o risco de desenvolver alergia, doença celíaca ou diabetes mellitus tipo 1?
As evidências atuais têm sido revisadas por várias autoridades e a conclusão foi de que não existem provas suficientes para apoiar a introdução de glúten (ou outros alimentos sólidos) na dieta infantil antes de 6 meses.
- Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database of Systematic Reviews 2012, Issue 8. Art. No.: CD003517. DOI: 10.1002/14651858.CD003517.pub2.
“Embora as crianças ainda devam ser avaliadas individualmente, para que um crescimento insuficiente ou outros desfechos adversos não sejam ignorados, e para que as intervenções apropriadas sejam fornecidas, as evidências disponíveis não demonstram riscos aparentes em recomendar, como política geral, o aleitamento materno exclusivo para os primeiros seis meses de vida, tanto em desenvolvimento como em países desenvolvidos”.
- American Academy of Pediatrics, Section on Breastfeeding. Breastfeeding and the Use of Human Milk. Pediatrics. 2012;129(3):e827-41.
“No geral, há uma associação entre o aumento da duração da amamentação e redução do risco de doença celíaca, quando medida a presença de anticorpos celíacos. O fator de proteção crítico parece não ser o momento da exposição ao glúten, mas a sobreposição da amamentação no momento da ingestão inicial de glúten. Assim, os alimentos contendo glúten devem ser introduzidos enquanto o bebê está recebendo apenas leite materno e não fórmulas para lactentes ou outros produtos lácteos bovinos “.
- SACN/COT statement on the timing of the introduction of gluten into the infant diet – March 2011.
O SACN (Scientific Advisory Committee on Nutrition) e o COT (Committee on Toxicity of Chemicals in Food, Consumer Products and the Environment) no Reino Unido concluíram: “As evidências atualmente disponíveis sobre o momento da introdução do glúten na dieta infantil e o subsequente risco de Doença celíaca e T1DM (diabetes mellitus tipo 1) são insuficientes para apoiar recomendações sobre o momento adequado de introdução de glúten na dieta infantil após os 3 meses completos de idade, quer para a população em geral ou sub-populações de alto risco.”
- WHO Statement: Exclusive breastfeeding for six months best for babies everywhere (15 January 2011)
- UNICEF UK response to media reports questioning the recommendation to introduce solid food to babies at 6 months (2011)
“Garantir que a mãe não é anêmica e que o corte do cordão umbilical foi feito posteriormente irá, por sua vez, garantir que o próprio bebê armazene ferro no corpo, e o leite materno irá fornecer ferro suficiente para mais de 6 meses. A maioria dos alimentos comumente introduzidos aos bebês nos primeiros meses, tais como cereais, frutas e legumes são baixos em ferro e, portanto, não ajudam a prevenir a anemia. E o pior, se introduzidos antes do bebê precisar, os alimentos acabam por retirar uma quantidade de leite materno da dieta do bebê, o que pode, por consequência, reduzir a quantidade de ferro consumido. A incidência de alergia alimentar genuína (em oposição à intolerância alimentar) é rara. Há especulação e alguns dados observacionais que, quando há uma história familiar de alergia verdadeira, em seguida, a introdução precoce de certos alimentos pode ser benéfico. Estudos randomizados estão sendo realizados para testar esta teoria. Se isto for o caso (o que não é de forma alguma certo), então as famílias de alto risco teriam de ser aconselhadas caso a caso. Isso não afetaria a política pública aplicada à maioria das crianças não afetadas por alergias “.
- Is baby’s risk for type I diabetes increased if solids are introduced before 3 months or after 6 months? no site KellyMom (em inglês).
Informações Adicionais e Referências
- Solid Foods and the Breastfed Baby no site KellyMom
- Is Iron-Supplementation Necessary? no site KellyMom
- How can I tell if my baby is ready for solid foods? no site KellyMom
- Will giving formula or solids at night help baby to sleep better? What about cereal in a bottle? no site KellyMom (em inglês).
- Supplementation of the Breastfed Baby: “Just One Bottle Won’t Hurt”—or Will It? por Marsha Walker, RN, IBCLC.
- How Breast Milk Protects Newborns por Jack Newman, MD
- Protective nutrients and bacterial colonization in the immature human gut (abstract)
- The Bacterial Flora of Humans por Kenneth Todar, PhD
“No nascimento, todo o trato intestinal é estéril, mas as bactérias entram com a primeira alimentação. As bactérias colonizadoras iniciais variam com a fonte de alimento da criança. Em bebês amamentados, as bifidobactéria são responsáveis por mais de 90% das bactérias intestinais totais. As enterobacteriaceae e enterococci estão regularmente presentes, mas em baixas proporções, enquanto bacteroides, staphylococci, lactobacilos e clostridia são praticamente ausentes. Nos bebês alimentados com leite artificial, as bifidobactérias não são predominantes. Quando os recém-nascidos amamentados são transferidos para uma dieta de leite de vaca ou alimento sólido, as bifidobactérias são progressivamente unidas por enterics, bacteroides, enterococci lactobacilli and clostridia. Aparentemente, o leite humano contém um fator de crescimento que enriquece o crescimento de bifidobactérias, e essas bactérias têm um papel importante na prevenção da colonização do trato intestinal infantil por espécies não-indígenas ou patogênicas “.
- Breast-Milk: The White Blood por Arlene Jacobs
- WHO Resources on Child Nutrition
- Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database of Systematic Reviews 2012, Issue 8. Art. No.: CD003517. DOI: 10.1002/14651858.CD003517.pub2.
- American Academy of Pediatrics, Section on Breastfeeding. Breastfeeding and the Use of Human Milk. Pediatrics. 2012;129(3):e827-41.
- WHO: Infant and young child feeding – Model Chapter for textbooks for medical students and allied health professionals (2009)
- Chantry CJ, Howard CR, Auinger P. Full breastfeeding duration and associated decrease in respiratory tract infection in US children. Pediatrics. 2006 Feb;117(2):425-32.
- WHO: Guiding Principles for feeding non-breastfed children 6-24 months of age (2005)
- WHO: Guiding principles for complementary feeding of the breastfed child (2003)
- WHO: Complementary feeding: report of the global consultation, and summary of guiding principles for complementary feeding of the breastfed child. (2002)
- WHO: The Optimal Duration of Exclusive Breastfeeding: A Systematic Review WHO/NHD/01.08 (2002)
- Optimal duration of exclusive breast feeding in low income countries (editorial). Black RE and Victora CG. BMJ 2002 (30 November);325:1252-1253.
- WHO Global strategy for infant and young child feeding: the optimal duration of exclusive breastfeeding A54/INF.DOC./4 (1 May 2001)
- Developmental Readiness of Normal Full Term Infants to Progress from Exclusive Breastfeeding to the Introduction of Complementary Foods: Reviews of the Relevant Literature Concerning Infant Gastrointestinal, Immunologic, Oral Motor and Maternal Reproductive and Lactational Development (April 2001), Audrey J. Naylor, MD, DrPH and Ardythe L Morrow, PhD, Editors.
- WHO: The Optimal Duration of Exclusive Breastfeeding: Report of an Expert Consultation WHO/FCH/CAH/01.24 (28-30 March 2001)
- Dewey KG, Cohen RJ, Brown KH, Rivera LL. Age of introduction of complementary foods and growth of term, low-birth-weight, breast-fed infants: a randomized intervention study in Honduras. Am J Clin Nutr. 1999;69(4):679-86.
- Sleisenger & Fordtran. Gastrointestinal and Liver Disease, 6th ed. W. B. Saunders Company (1998): p. 1495-1497.
- Rethinking current recommendations to introduce solid food between four and six months to exclusively breastfeeding infants. Borresen, HC. J Hum Lact 1995 Sep;11(3):201-4.
- Pisacane A, et al. Iron status in breast-fed infants. J Pediatr 1995 Sep;127(3):429-31.
- Cohen RJ, Brown KH, Canahuati J, Rivera LL, Dewey KG. Effects of age of introduction of complementary foods on infant breast milk intake, total energy intake, and growth: a randomised intervention study in Honduras. Lancet. 1994;344(8918):288-93.
Comparações entre diferentes tempos de duração da amamentação exclusiva:
- Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database of Systematic Reviews 2012, Issue 8. Art. No.: CD003517. DOI: 10.1002/14651858.CD003517.pub2.
- American Academy of Pediatrics, Section on Breastfeeding. Breastfeeding and the Use of Human Milk. Pediatrics. 2012;129(3):e827-41.
- SACN/COT statement on the timing of the introduction of gluten into the infant diet – March 2011.
- Kramer MS, Kakuma R. The optimal duration of exclusive breastfeeding: a systematic review. Adv Exp Med Biol. 2004;554:63-77.
Do resumo: Os lactentes amamentados exclusivamente por 6 meses tem menor morbidade por infecção do trato gastrointestinal do que os lactentes amamentados a partir dos 3 ou 4 meses de idade. Nenhum déficit foi demonstrado no crescimento entre as crianças amamentadas exclusivamente por 6 meses ou mais, em países em desenvolvimento ou desenvolvidos. Além disso, as mães desses bebês têm uma amenorréia de lactação mais prolongada e uma perda de peso mais rápida no pós-parto. Com base nos resultados desta revisão, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou uma resolução para recomendar o aleitamento materno exclusivo durante 6 meses aos seus países membros.
- Onayade AA, Abiona TC, Abayomi IO, Makanjuola RO. The first six month growth and illness of exclusively and non-exclusively breast-fed infants in Nigeria. East Afr Med J. 2004 Mar;81(3):146-53.
CONCLUSÃO: Conclui-se que o aleitamento materno exclusivo apoiou um crescimento adequado nos primeiros seis meses de vida da maioria dos lactentes estudados. A introdução precoce de alimentos complementares não proporcionou nenhuma vantagem em termos de ganho de peso em nosso ambiente, mas foi freqüentemente associada com episódios de doença e crescimento vacilante. No entanto, muitas mães precisam de apoio, encorajamento e acesso aos prestadores de cuidados de saúde para amamentar exclusivamente durante os primeiros seis meses de vida.
- Kramer MS, et al. Infant growth and health outcomes associated with 3 compared with 6 mo of exclusive breastfeeding. Am J Clin Nutr. 2003 Aug;78(2):291-5.
CONCLUSÕES: O aleitamento materno exclusivo durante 6 meses está associado a um menor risco de infecção gastrointestinal e nenhum efeito adverso demonstrável no primeiro ano de vida.
- WHO: The optimal duration of exclusive breastfeeding. A systematic review
WHO/FCH/CAH/01.23 (2002)
(Compara a introdução de sólidos aos 3-4 meses vs. 6 meses)
- Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(1):CD003517.
(Compara a introdução de sólidos aos 3-4 meses vs. 6 meses). Das conclusões do revisor: “Os bebês amamentados exclusivamente durante seis meses experimentam menos morbidade por infecção gastrointestinal do que aqueles amamentados de forma mista a partir de três ou quatro meses. Não foram demonstrados déficits no crescimento entre crianças amamentadas exclusivamente por seis meses ou mais, de países em desenvolvimento ou desenvolvidos. Além disso, as mães desses bebês têm uma amenorréia de lactação mais prolongada. “
- Developmental Readiness of Normal Full Term Infants to Progress from Exclusive Breastfeeding to the Introduction of Complementary Foods: Reviews of the Relevant Literature Concerning Infant Gastrointestinal, Immunologic, Oral Motor and Maternal Reproductive and Lactational Development (April 2001), Audrey J. Naylor, MD, DrPH and Ardythe L Morrow, PhD, Editors.
- Dewey KG, Cohen RJ, Brown KH, Rivera LL. Effects of exclusive breastfeeding for four versus six months on maternal nutritional status and infant motor development: results of two randomized trials in Honduras. J Nutr. 2001 Feb;131(2):262-7.
- Hop LT, Gross R, Giay T, Sastroamidjojo S, Schultink W, Lang NT. Premature complementary feeding is associated with poorer growth of vietnamese children. J Nutr. 2000 Nov;130(11):2683-90. (compara principalmente a introdução de sólidos antes e depois dos 3 meses)
- Wilson AC, et al. Relation of infant diet to childhood health: seven year follow up of cohort of children in Dundee infant feeding study. BMJ 1998 January;316:21-25. (compara a introdução de sólidos antes e depois de 15 semanas)